Rosa e Escórpio Entre a serpente e a espada – Parte II
Escórpio
levantou-se e sacou a varinha. –– Ficou louco, Weasley? –– vociferou
ele. –– EU SOU MONITOR! PODERIA LHE DAR UMA DETENÇÃO, SEU...!
–– O que está acontecendo aqui? –– perguntou o prof. Longbottom, entrando no corredor.
–– Ah, o diretor da sua casa, Weasley –– disse Escórpio, olhando para Hugo, satisfeito. –– Weasley me atacou, professor.
–– Porque ele estava beijando minha irmã –– defendeu-se Hugo, com as orelhas vermelhas.
––
Ah –– Neville olhou para Rosa e Escórpio. –– Bom, então vinte pontos a
menos para Hugo por atacar um monitor e dez a menos para Sonserina e
Grifinória pelos sr. Malfoy e a srta. Weasley estarem em comportamento
inadequado nos corredores.
–– Mas, professor... Ah, por quê? –– protestaram os garotos.
––
Podem ir –– disse o professor, mais alto. –– Rosa, Escórpio, esperem.
–– Eles voltaram, enquanto os outros saíam. –– Rony e Draco sabem que
estão namorando?
–– Não estamos namorando –– disseram os dois.
––
Ainda, né? –– insistiu Neville e Rosa e Escórpio olharam para o chão.
–– Estou em contato com Hermione, Rosa, e ela disse que Rony não suporta
a ideia de vocês dois juntos. Suponho que seu pai também não, né,
Escórpio?
–– É –– disse o garoto, triste.
––
Mas se decidirem ficar juntos e lutar por isso, eu apoio totalmente ––
disse Neville e os dois olharam para ele, que sorriu. –– Mas nada de
beijos no corredor. Vamos, cada um para sua Sala.
Eles saíram. Na escada, Rosa subiu e Escórpio desceu, os dois olhando para trás para ver o outro.
–– Hugo, seu fofoqueiro –– disse Rosa, puxando a varinha, ao entrar na Sala da Grifinória.
–– Quê? –– disse o garoto, levantando-se.
–– Avisou ao papai que eu ia sair com Escórpio!
–– Eu não –– falou o irmão. –– Ele apareceu perguntando por você.
–– Disse que ia avisar.
––
Mas não avisei! Mas deveria, né? De qualquer jeito ele não vai ficar
nada feliz se você começar a namorar o Malfoy e vai mandar você pra
Beauxbatons.
–– Quê? –– perguntou Rosa, incrédula. –– Mamãe não deixaria.
–– E vai deixar eles brigarem de novo? –– perguntou Hugo.
Rosa guardou a varinha e não disse nada. Ela foi para o dormitório, sentindo-se deprimida.
–– Rosa –– chamou Mary, entrando no quarto. A amiga estava sentada na cama, abraçando o travesseiro.
––
Eu não sei o que faço, Mary –– disse Rosa, chorando, quando a amiga
sentou-se na cama, na frente dela. –– Eu estou apaixonada pelo Escórpio,
mas se eu ficar com ele, minha mãe vai ficar do meu lado e ela e meu
pai vão brigar. Não quero que se separem de novo. E se meu pai me mandar
pra outro país como vou ficar longe do Escórpio?
––
Acho que seus pais não se divorciariam só por causa do seu namoro e,
bom, quanto a ficar longe do Escórpio, seria até terminar a escola.
Quando fizerem dezessete serão adultos e seus pais não poderão
impedi-los de se casar –– disse Mary. –– Ânimo, Rô. Vai ficar tudo bem.
–– Ela sorriu, mas Rosa continuou triste.
Depois do almoço, quando Rosa estava saindo do Salão, Escórpio chamou-a.–– Não quero falar com você, Malfoy –– disse ela e subiu a escadaria de mármore, correndo.
–– Volta aqui, Weasley! –– disse Escórpio, correndo atrás dela. Ele alcançou-a no corredor do segundo andar.
–– O que aconteceu? –– perguntou, segurando-a pelo braço.
–– Me deixa, Malfoy –– disse Rosa, lutando.
–– Não! A gente ‘tava tão bem hoje de manhã. Olha pra mim, Rosa! –– Escórpio procurou os olhos dela.
–– Não –– Rosa tentou pegar a varinha.
–– Deixa ela, Malfoy –– disse um garoto de cabelos castanhos ondulados, entrando no corredor.
–– Fica fora disso, Wood –– disse Escórpio, ríspido, ainda segurando Rosa.
–– Não. Você está machucando a Rosa –– Sean apontou a varinha para a mão de Escórpio, que largou Rosa. Ele encarou Escórpio, enraivecido. –– Ela disse para deixá-la em paz.
Escórpio olhou para Rosa. –– Por favor, Rô. Por que não quer falar comigo?
–– Vai embora, Malfoy –– disse Rosa, com a voz dura.
–– Mas...
Rosa puxou Sean pela gola das vestes e o beijou. Sean foi pego de surpresa, mas correspondeu ao beijo, abraçando-a.
Escórpio ficou estarrecido, olhando os dois. Espumando de raiva, o garoto saiu. Desceu as escadas e encontrou Melina Krum, que subia, junto com Lizzie Fawcett-Stebbins.
–– Mel –– disse ele, parando na frente da garota.
–– Oi –– disse ela, sorrindo.
–– Aceita ser minha namorada? –– perguntou Escórpio, sem rodeios.
Lizzie ficou surpresa, mas Melina não se abalou, continuou sorrindo. Edmundo passou por eles e ela beijou Escórpio, jogando os braços em volta do pescoço dele.
–– Aceito –– disse a garota, ao se afastarem.
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