– Ah, droga - disse Escórpio ao olhar para trás e ver Rosa caída. Ele
voltou correndo e berrou feitiços estuporantes contra as aranhas, que
avançavam.
Anayle e Andre vinham na outra direção. Melina, Lorran e Henry voltaram e lançaram Estupore nas aranhas. Atingidas de ambas as direções algumas tombaram e as outras dispersaram.
Escórpio ajoelhou-se perto de Rosa e a abraçou. - Você tá bem?
Rosa parecia acordada de um transe. Ela balançou a cabeça quando o garoto afastou-se para olhar para ela.
– O que aconteceu? - perguntou Henry. - Por que ela não azarou as aranhas?
–
Ela tem fobia - disse Escórpio, ajudando Rosa a se levantar. - Fica
paralisada de pânico. - Escórpio segurou Rosa e eles continuaram
andando. - Estamos na direção certa? - perguntou ele.
– Estamos - respondeu Melina, olhando o pergaminho.
Chegaram a uma clareira onde havia um armário velho. O móvel balançava.
– Deve ser um bicho-papão - concluiu Henry.
– Estamos em grupo vamos confundi-lo - disse Lorran -, depois um avança e o destrói, ok?
– Quem vai ser? - perguntou Evelyn.
– Eu vou - disse Escórpio.
Eles avançaram. Rosa decidiu caminhar sozinha, mesmo mancando.
– Preparados? - perguntou Melina. Os outros confirmaram. - Allohomora!
A
porta abriu-se e um lobisomem saiu de dentro. Depois o bicho-papão
transformou-se em várias coisas, sucessivamente. Escórpio adiantou-se e
os outros recuaram. Houve um hiato de alguns segundos e o bicho-papão
transformou-se em uma ampulheta. Escórpio ergueu a varinha e disse “Riddikulus”, mas não aconteceu nada. O bicho-papão mudou para o corpo de Rosa inerte, coberto de sangue.
– Não! - Escórpio gritou e correu para perto.
–
Não! - gritaram os colegas e Lorran passou à frente de Escórpio,
empurrando-o. O bicho-papão se transformou em um urso negro. -
Riddikulus! - disse Lorran e o bicho começou a dançar balé de tutu rosa.
O garoto riu e o bicho-papão explodiu em fumaça.
Rosa adiantou-se até Escórpio e fez ele olhar para ela.
–
Ei, eu tô aqui - ela disse, segurando o rosto dele e olhando-o nos
olhos. O garoto abraçou-a bem forte. Evelyn olhou com desprezo para os
dois.
Henry pegou a caixa preta dentro do armário e abriu-a. -
Temos uma poção, um negócio que não sei o que é - ele mostrou uma
bolinha verde - e mais uma pergunta, sobre Transfiguração.
– Isso é guelricho - disse Andre, apontando para bolinha. - Deve ser para entrar no lago. Vamos. Só temos quarenta minutos.
Eles
continuaram seguindo as instruções e dentro do tronco de uma árvore
encontraram uma caixa com inscrições em runas. Não havia fecho. Andre
entregou a caixa a Escórpio. O garoto e Rosa, junto com Melina,
começaram a decifrar a mensagem, enquanto os outros respondiam à
pergunta de Transfiguração.
– Acho que é Hogwarts sempre estará lá para aquele a que a ela recorrer–
disse Rosa e a caixa abriu-se na mão de Escórpio. Dentro havia a quarta
poção e um pedaço de pergaminho. – “Peguem as galinhas-da-guiné com
Hagrid e transforme-as em porquinhos-da-índia” - leu Rosa.
– Vamo, pessoal - disse Escórpio e eles voltaram.
– Olha, pelo de unicórnio - disse Anayle, apontando para uma árvore. - É um dos ingredientes pedidos.
– Assim completamos a lista - disse Evelyn, olhando a lista.
–
Acho que deveríamos nos dividir - falou Rosa, apoiando-se no braço de
Escórpio. - Alguém vai ter que entrar no lago para pegar a última poção,
temos que etiquetar as outras e ir no Hagrid.
– Eu vou ao lago - disse Andre. - Eu nado bem.
– Vamos nos apressar - disse Melina.
Andre
e Lorran correram para o lago. Os outros foram para a cabana de Hagrid e
ele lhes deu as galinhas. Eles conseguiram transfigurá-las. Hagrid
cuidou do tornozelo de Rosa enquanto etiquetavam as poções. Andre e
Lorran voltaram com a última poção. Eles etiquetaram a poção,
transformaram as galinhas e os oito voltaram ao campo. O grupo três - o
de Alvo - já estava lá. Os outros foram chegando.
– Muito bem - disse a diretora McGonagall. - Alguns grupos passaram do horário. Fiquem atentos ao tempo durante os exames.
Os
professores avaliaram as respostas e demais tarefas cumpridas. Cada
identificação e questão correta valia cinco pontos, mas pontos eram
descontados das transformações mal realizadas. Do grupo de Rosa e
Escórpio foram descontados dois pontos pelo porquinho-da-índia de Evelyn
conter penas. Mas foi o grupo de maior pontuação - 53 pontos para cada
Casa.
– Yeah! Legal! - eles abraçaram-se e comemoraram.
– Deveria levar Rosa à ala hospitalar, Escórpio - disse Melina, olhando para a colega.
– Não. Eu tô bem - disse Rosa.
– Tem razão, Mel - disse Escórpio e pegou Rosa nos braços.
– Me coloca no chão, Malfoy - disse ela, aborrecida.
– Não se debate ou solto você - disse Escórpio, subindo em direção ao castelo.
Como era sábado e o dia estava claro, havia muitos estudantes no jardim.
– Você tá me matando de vergonha - disse Rosa, escondendo o rosto no ombro de Escórpio.
– Por que? - perguntou ele, sorrindo.
– Por favor, me coloca no chão. Eu posso andar.
–
Tá - disse Escórpio já no Saguão, colocando Rosa no chão. Ele apoiou-a
pelas escadas até a enfermaria. Quando Rosa sentou-se, os Weasley e os
Potter, junto com Mary irromperam pela porta.
– Rô, você tá bem? - perguntou Alvo, preocupado.
– Tô - disse Rosa, enquanto Madame Pomfrey examinava o tornozelo dela.
–
Foi uma torção - disse a enfermeira. - Vou colocar uma atadura com
Solução para Desinchar e amanhã estará nova em folha. - Ela foi para
sala dela.
– Malfoy - disse Rosa, olhando aborrecida para Escórpio
- é que é muito abusado e gosta de chamar atenção, por isso me pegou no
colo.
– Você estava mancando. Só quis ajudar a subir as escadas.
Madame
Pomfrey voltou e enfaixou o pé de Rosa. - Vamos todos para fora - disse
ela. - A srta. Weasley será liberada daqui a pouco. Andem.
Os estudantes saíram. A enfermeira deu um remédio a Rosa e pediu para ela ficar alguns minutos descansando. E foi para sua sala.
– Pode ir, Malfoy - disse Rosa, olhando para o garoto em pé ao seu lado.
–
Não. Só porque você quer, Weasley - disse Escórpio, desafiador, e
sentou-se na cadeira perto da mesinha de cabeceira. Rosa ficou sentada,
encostada na cabeceira com as pernas esticadas sobre a cama, olhando
para parede oposta. Escórpio pegou a varinha e ficou levitando e
abaixando o copo que estava sobre a mesinha. Rosa olhou para ele.
– Por que está aqui e não com a Mel? - perguntou ela, com a voz dura.
– Terminamos - disse Escórpio, olhando para Rosa. - Mas todo mundo sabe disso.
Eles ficaram em silêncio, mas Rosa queria muito fazer uma pergunta.
– Por que seu bicho-papão virou uma ampulheta?
Escórpio fitou-a e desviou o olhar. - Porque tenho medo do tempo passar e... - ele parou e olhou para garota.
– E...
–
...e eu perder você. Daqui a dois anos terminamos a escola e talvez
nunca mais a gente se veja. Você vai casar... - Escórpio parou, pois não
podia suportar a ideia de Rosa casar com outro cara.
Madame
Pomfrey voltou e perguntou se Rosa estava com dor. A garota disse que
não e foi liberada. Escórpio ajudou-a a descer da cama, depois de calçar
o sapato dela. Segurando-a pela cintura o garoto levou-a para o andar
de cima. Na primeira sala, Escórpio abriu a porta - estava vazia.
– O que está fazendo? - perguntou Rosa quando Escórpio puxou-a para dentro e fechou a porta...
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