Rosa e Escórpio Parte VII
No dia seguinte, havia o jantar em
comemoração ao aniversário do fim da Segunda Guerra. Escórpio mandou um
bilhete para Rosa por Mary.
– Eu vou cuidar pra que ninguém perturbe vocês – Mary piscou para Rosa, sorrindo.
Quando
todos dirigiram-se ao Salão, Rosa e Mary deslizaram, observando se
ninguém as viu, para o corredor que levava às masmorras. Mary ficou no
corredor adjacente e Rosa entrou no das cozinhas.
– Oi – disse
Escórpio, sorrindo, ao vê-la. Ele estava encostado na parede com um
quadro de uma fruteira, atrás do qual ficava a cozinha.
– Por que me chamou aqui? – perguntou Rosa, encostada na parede de frente para ele.
– Pra entregar isso – ele estendeu-lhe uma caixa prateada, com uma fita verde.
–
O que é isso? – perguntou Rosa, abrindo a caixa. Dentro havia vários
docinhos em forma de cristal, dentro de forminhas verdes. – Ah, são meus
favoritos! – ela sorriu. – Mas, peraí, como conseguiu? – ela olhou para
Escórpio e ele sorriu. Tenho minhas fontes – respondeu, misterioso.
– Obrigada – disse Rosa, pegando um docinho. – Quer um?
–
Não, valeu – Escórpio pegou a caixa e colocou-a no chão. – Mas esse
presente é para celebrar algo especial – disse ele, aproximando-se de
Rosa.
– O quê? – perguntou ela, sorrindo.
– Você pode
responder “não” e me deixaria muito triste ou responder “sim” e
estaríamos em uma baita encrenca – Escórpio abraçou-a pela cintura.
– Já estamos em uma baita encrenca desde que nos apaixonamos – disse Rosa, sorrindo.
–
Tem razão – Escórpio segurou a mão direita dela, com o outro braço
ainda na sua cintura. – Quer pular de cabeça nessa loucura? Aceita ser
minha namorada, Rosa Weasley?
– Não sei – disse Rosa, séria. –
Pode ser realmente complicado. – Escórpio pareceu murchar e seu sorriso
desapareceu. – Brincadeira. – Ela sorriu. – Eu aceito.
Escórpio beijou-a. Rosa abraçou-o enquanto o mundo parou e seus corações giravam no mesmo compasso.
– Ei – chamou Mary e eles afastaram-se, olhando para ela. – É melhor a gente ir. Vão perceber nossa ausência.
Rosa
pegou a caixa de doces e a mão de Escórpio e eles seguiram Mary até o
Salão. O casal sorriu um para o outro ao se separarem.
– Onde
estavam? – perguntou Tiago, quando as garotas sentaram-se. Mary
murmurrou “Banheiro” e Molly serviu suco para Rosa, enquanto cochichava
que ela estava vermelha. – Querem saber? – continuou o garoto, sério. –
Tio Rony vai ficar decepcionado com vocês por compactuarem com isso.
– Deixa eles, Tiago – disse Sagwa, namorada de Tiago, sorrindo para Rosa.
Maio
entrou como uma tormenta para os alunos do quinto ano; os N.O.Ms
aproximavam-se. Rosa e Escórpio estavam estudando muito e o garoto tinha
treino, portanto não sobrava muito tempo para ficarem juntos.
–
Semana que vem é a final do Torneio – disse Escórpio, abraçado a Rosa,
atrás das arquibancadas, no campo de quadribol. – Aí vamos ter mais
tempo para ficarmos juntos.
Rosa ia responder, mas Mary, que
estava vigiando, avisou-lhes que o time estava chegando. Escórpio
despediu-se e foi para o vestiário. Rosa e Mary sentaram-se na
arquibancada.
– O que elas estão fazendo aqui? – perguntou Rick Flint, quando entraram em campo.
– Elas são minhas amigas – falou Escórpio.
– Amigas – repetiu Rick, em tom de deboche. – Agora se dá amassos em amiga, é?
Escórpio
virou-se para o batedor, mas Davy segurou-o e Rick, sorriu, satisfeito.
– Uuuh, Malfoy protegendo a namoradinha sangue-ruim.
Escórpio
puxou a varinha, mas mais colegas impediram-no. Rosa levantou-se na
arquibancada, apreensiva. Davy pediu que ele se controlasse e não
cedesse à pressão. Escórpio olhou para Rosa e fez uma aceno de cabeça.
Ela sentou-se de novo, quando o capitão da Sonserina deu a ordem de
levantarem voo.
No último sábado de Maio ocorreu o último jogo
pela Taça: Sonserina versus Grifinória. Foi uma partida apertada, mas
Escórpio conseguiu capturar o pomo, levando Sonserina à vitória. A
torcida da Grifinória saiu do campo, triste, assim como o time. Rosa
voltou ao castelo junto com Mary, mas gostaria de ter corrido até
Escórpio e abraçá-lo.
– Por que não foi até lá? – perguntou Mary, enquanto cruzavam o jardim.
– Porque Alvo e Hugo jogam pela Grifinória. Eu não estava torcendo por nenhum dos dois – disse Rosa.
– Você é bem filha da sua mãe – disse Mary. – Sempre diplomática.
Sean passou por elas, abraçado a Lizzie Stebbins, sem olhar para as duas.
– Ele não está falando com você, né?
– Não – disse Rosa, indiferente. – Mas problema dele.
No
jantar, Escórpio acenou e sorriu para Rosa, da mesa da Sonserina. Tiago
virou-se para ter certeza de para quem a prima estava acenando.
– Por que não vai e senta lá com ele pra comemorar a vitória da Sonserina? – perguntou Tiago, olhando para Rosa, mal-humorado.
Rosa
ficou quieta. E à medida que Junho chegava, ensolarado, quente e
abafado, a preocupação da garota crescia além dos exames. Os alunos do
quinto ano entraram em uma espiral de estresse e ansiedade. Muitos foram
à enfermaria pedir ajuda. Os aplicadores dos exames, funcionários do
Departamento Educacional do Ministério da Magia, chegaram a Hogwarts no
último dia de Maio. Em primeiro de Junho, começaram os exames. Rosa e
Escórpio estudavam juntos todos os dias, mas não conversaram sobre o que
realmente os preocupava, até o último dia de exames, quando Rosa
terminou o N.O.M de Estudo dos Trouxas.
– Vai ser difícil, né? Contar pro nossos pais – disse Escórpio, olhando a superfície do lago.
Rosa
observou Mary, Sagwa, Pixie e seus primos sob uma faia. Eles já sabiam e
alguns, como Hugo e Tiago, tinham feito comentários sobre a reação que
seu pai teria quando soubesse.
– Eu só tenho medo de nos separarem – disse Rosa.
– Não vou deixar isso acontecer – falou ele, olhando para ela.
– Eu contei a minha mãe – falou a garota.
– E o que ela disse?
–
Ela ficou entre feliz e preocupada; disse que vai conversar com meu pai
– Rosa percebeu que Escórpio estava ansioso. – Contou à sra. Malfoy?
– Não exatamente. Ela sabe que gosto de você, mas não disse que estamos namorando.
– Acha que ela vai ficar do nosso lado? – perguntou Rosa.
– Acho. Minha mãe é muito diferente do meu pai, você sabe. Ela não se importa com essa história de sangue-puro.
Escórpio colocou uma mecha do cabelo de Rosa atrás da orelha dela e tocou sua bochecha. – Vai ficar tudo bem – ele sorriu.
– Vai, sim – Eles abraçaram-se.
À
medida que o trem aproximava-se de Londres, Escórpio percebeu o quanto
seria difícil contar para o pai sobre Rosa. Enquanto olhava a paisagem
passar pela janela da cabine que dividia com os Goyle e Kirke, sentiu
medo de seu pai mandá-lo para Durmstrang ou colocá-lo para fora de casa,
como aconteceu com sua tia-avó Andrômeda. E(foi horrível pensar nisso)
de seu pai fazer alguma coisa contra Rosa e a família dela.
Em
outra parte do trem, Rosa estava com um livro aberto, mas não estava
realmente lendo, enquanto seus primos faziam algazarra. Ela estava
pensando na reação do seu pai quando contasse sobre seu namoro. Mas
estava decidida a ir até o fim, por Escórpio.
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