Casa dos Malfoy
Escórpio estava deitado em sua cama, olhando para
uma foto dos monitores de Hogwarts. Todos sorriam animados para ele, com seus
distintivos sobre o peito. As meninas mexiam nos cabelos, algumas vezes, e era
para uma delas que Escórpio sorria. Alguém bateu na porta e Escórpio disse
"Entra", colocando a foto sob o travesseiro.
– O jantar está pronto, querido – disse sua mãe.
– Ah – Escórpio levantou-se.
– Tudo bem? O que estava fazendo?
– Sabe a Rosa?
– Sei – disse Astoria. – O que tem ela?
– Estamos namorando – disse Escórpio
– Legal – disse Astoria, desanimada.
– Que foi, mãe?
– Draco não vai gostar. Você sabe com ele odeia
os Weasley e como sempre falou da menina. Seu avô...
– Eu não penso como eles.
Astoria ficou olhando para o filho, por um tempo,
mas não disse nada.
– Vamos. Seu pai não gosta de ficar esperando –
disse a mãe, por fim, e eles desceram para sala de jantar. A mesa estava posta,
com travessas muito cheirosas e Draco Malfoy estava sentado à cabeceira,
imponente.
– Demoraram – disse ele.
– Escórpio estava me contando as novidades da
escola.
– Astoria me disse que você tem uma namorada nova
– disse Draco, impassível. –Terminou com a Krum?
Escórpio olhou para mãe e ela sorriu,
encorajando-o. – Bom... ahn, é – Escórpio não olhou para os pais.
– Quem é ela? – perguntou Draco, colocando uma
fatia de faisão na boca.
Escórpio encheu a boca de faisão e disse: –
Rosweli.
– Quem?
Escórpio engoliu em seco e disse: – Rosa Weasley.
Draco
engasgou e Astoria correu para acudi-lo. Ele engoliu um bocado de água e
gritou, cuspindo gotículas:
– FILHA DA GRANGER E DO WEASLEY? QUER JOGAR NOSSO
NOME NA LAMA, ESCÓRPIO HYPERION? OLHE PRA MIM, MOLEQUE!
– Draco, por favor – pediu Astoria.
Ele virou-se para esposa: – A culpa de tudo isso
é sua! Da sua indulgência! Enquanto eu dizia ao menino para não se misturar com
sangues-ruins, você ensinava o contrário!
– Porque eu não quero que meu filho cresça com
essas ideias que só levaram os bruxos à separação entre si e a duas
guerras – retrucou ela, encarando-o.
– Isso não quer dizer que não há diferença entre
nós!
– Ah, por favor! – disse Astoria, aborrecida.
– Mãe, pai, não briguem – pediu Escórpio. – E,
pai, a Rosa não é Sangue-ruim. Os pais dela são bruxos.
– A mãe dela é – disse Draco, com desprezo. – Uma
abóbora podre apodrece todo o cesto.
– Por que odeia tanto ela?
– Isso não é da sua conta. Vai terminar com essa
garota. Se eu souber que enviou sequer uma carta para ela, você não volta para
Hogwarts. Entendeu?
Escórpio não respondeu.
Levantou-se e saiu da sala. Draco olhou para ele, furioso. – Ou pode esquecer
que é um Malfoy.
– Eu não acredito que disse
isso – disse Astoria, fuzilando o marido com o olhar, e saiu da sala,
também.
Na casa dos Weasley
– O jantar está na mesa – disse
Hermione, na porta da sala-de-estar.
– Deixa eu derrotar o papai
nessa – disse Hugo, sentado ao lado do pai, no sofá. Os dois estavam jogando
vídeo-game.
– Acho que foi um péssimo negócio
deixar vocês comprarem essa TV – falou Hermione.
– É para quando seu pai assistir
ao noticiário quando estiver aqui, Mione – disse Rony, explodindo um zumbi
enquanto Hugo explodia cinco.
– Sei – falou Hermione. – Andem
logo.
Hugo destruiu mais alguns zumbis
e venceu o jogo. Ele e o pai foram para mesa, discutindo quem era o melhor.
Rosa já estava sentada à mesa, mas estava escrevendo no diário, onde pregou uma
foto animada dos monitores de Hogwarts.
– Aha! – disse Hugo, arrebatando
o diário.
– Me devolve isso! – gritou Rosa,
pegando a varinha.
– Você não pode fazer magia fora
da escola, mana.
– Experimenta.
– Abaixa isso, Rosa – disse
Hermione, brava. – Hugo, devolve o diário. – Hugo devolveu e Rosa fechou-o com
a varinha.
– Eu sei que a Rosa tá escrevendo
sobre o Escórpio – falou Hugo, displicente, enquanto sentava-se.
– Cala a boca – falou Rosa,
aborrecida.
– Escórpio Malfoy? – perguntou
Rony, encarando-a. – Não vá me dizer...
– Rony, agora não – falou
Hermione.
Ele olhou para esposa: – Por que?
O que você sabe?
– Nada – disse Hermione, servindo
ervilhas para todos, sem olhar para o marido.
– O que tem? – perguntou Rosa.
– O que tem? – repetiu Rony. – Tem que a família Malfoy não é de
confiança... e eles não gostam de trouxas.
– Escórpio não é igual ao pai
dele – defendeu Rosa.
– Como você sabe? – perguntou
Rony.
– Ele xingou você de Sangue-ruim
uma vez – lembrou Hugo.
– É – falou Rony. – E eu não
esqueci do ataque que sofreu, ano passado.
– Mas ele mudou... E não foi o
sr. Malfoy.
– E você é muito nova para ficar
pensando em garotos – emendou o pai.
– Você não fala nada do Hugo
namorar com a Pixie.
– Pixie não é minha namorada –
disse Hugo, ruborizando.
– Pixie? Filha dos McLaggen? –
perguntou Rony, olhando para o filho. Hugo confirmou e o pai pareceu
desconcertado. Hermione riu, balançando negativamente a cabeça.
– Hum! Não importa. Rosa ou Hugo,
vocês dois são novos demais para pensar em namoro. Essa conversa está proibida
aqui em casa e ponto final. -- Rony pegou o garfo. – Agora vamos comer
– Mãe, por favor – pediu Rosa,
olhando para Hermione.
– Ron, acho que a Rosa não iria
gostar do Escórpio se ele não fosse um garoto legal – Rony ergueu os olhos para
mulher, que sorriu, suavemente. – Ela é uma menina inteligente e sabe que não
merece nada além do melhor garoto do mundo.
– Não adianta sorrir e olhar pra
mim assim, Hermione. E eu disse assunto
proibido.
– A sua implicância é com o pai
dele – disse Rosa, aborrecida. – Só porque ele implicava com você e a mamãe na
escola – ela levantou-se e saiu, abraçando o diário.
– Volte aqui, Rosa! – gritou
Rony. – Viu o que você fez? – perguntou a Hermione.
– Eu? – Hermione ofendeu-se. –
Ora.
– Você deveria ter ficado do meu
lado.
– Você sabe que eu sou sempre
justa. O menino não tem nada a ver com o que o pai dele ou o avô fizeram.
– Ou a tia-avó – disse Rony. –
Sabe o que dizem? Uma abóbora podre estraga todo o cesto. Algumas coisas não dá
pra esquecer, Mione.
Os olhos de Hermione encontraram
os de Rony e ela entendeu do que o marido estava falando.
– Que coisas não dá pra esquecer,
pai? – perguntou Hugo, interrompendo a comunicação não-verbal dos pais.
– Nada, querido – disse Hermione.
– Coma seu jantar. E pare com essa mania de fofocar. É muito feio.
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