Lumus! Mais um capítulo postado. Espero que gostem. Se não se lembra do que aconteceu na última parte basta clicar no link da Parte XII aí em cima.
Rosa e Escórpio Entre a serpente e a espada
Parte XIII
– Pegue seu
filho e vai embora, Malfoy! – disse Harry, com rispidez.
– Antes de
azarar, Potter? – disse Malfoy, desdenhoso. – Nem pensar! Eu vim avisar, como
fiz outras vezes, a Granger e ao Weasley, para manter a filha deles longe do
meu filho.
– Eu que não
quero minha filha com seu filho – disse Rony, com raiva.
– Pai – disse
Escórpio, colocando-se na frente de Draco –, vamos embora. Deixa eles em paz.
– Tá vendo o
que disse, Rosa? – perguntou Rony, olhando para filha. – É típico dos Malfoy
correrem quando as coisas apertam.
– Não pode
falar de mim, Weasley – disse Malfoy. – Você passou todo o tempo escondido
atrás do Potter e da Granger.
Rony avançou
para ele, mas Harry e Hermione deteram-no.
– Você parece
bem corajoso agora que Voldemort não está mais aqui – disse Rony, enraivecido.
– Parecia que ia fazer xixi nas calças.
– Cala essa
boca, Weasley. Se está aqui hoje é porque eu não entreguei Potter na minha casa,
anos atrás. Minha tia teria chamado o Lorde das Trevas na hora.
– Há! – disse
Harry, debochando. – E vai dizer que sua mãe me salvou quando disse que eu
estava morto!? Ela só queria te ver. Vocês agem em benefício próprio.
– Rony, vamos
embora – pediu Hermione.
– Não – disse
Rony. – Agora a Rosa vai saber toda a verdade sobre essa família.
– O que quer
dizer com isso, pai? – perguntou Rosa, com a voz vacilante.
– Os Malfoy
foram Comensais da Morte – disse Rony. – Eles se divertiam em perseguir
trouxas...
– Pai, eu sei
disso – interrompeu Rosa, em voz baixa.
Escórpio
afastou-se do pai e ficou mais próximo da mãe.
– Mas não sabe
que a tia-avó do Escórpio torturou sua mãe, aquela louca.
– Rony, a menina
não precisa saber disso – falou Hermione, apreensiva.
– Precisa, sim
– disse Rony. – Ela não queria saber porque não gosto dos Malfoy? – Ele caminhou
até a esposa e pegou o braço dela. Levantou a manga da blusa, enquanto Hermione
resistia, e revelou a cicatriz no antibraço de Hermione – a palavra “Sangue-Ruim”
feita com faca por Belatriz.
Rosa desviou o
olhar.
– Imagine acordar
durante várias noites, por meses e anos, ouvindo os gritos da pessoa que ama
sendo torturada – disse Rony e seus olhos cruzaram-se com os de Hermione. – E
eu não esqueci aquele ataque à Rosa, ano passado – ele virou-se para Draco.
– Não tive
nada a ver com aquilo! – falou Draco.
– Vamos,
Escórpio – disse Draco. – Está claro porque não quero que se envolva com essa
família. Acha mesmo que essa garota vai te perdoar depois de saber de tudo que
seu sangue fez.
– Claro que as
crianças não têm nada a ver com o passado – disse Harry. – Você teve sua chance
de se redimir e não quis, Malfoy. Você pode ser diferente, Escórpio.
– Está
tentando colocar meu filho contra mim, Potter? – perguntou Draco, com rispidez.
– Ninguém
precisa me colocar contra você, pai – disse Escórpio.
Draco
encarou-o. – Há cinco anos você tem defendido essa menina e sua possível
amizade com ela. Mas eu não sou bobo, Escórpio Hyperion. Sei que é mais que uma
amizade. Assume agora que ela é sua namorada. Mas esqueça que tem o Sangue-puro
dos Malfoy e tudo que se relacione com a gente.
– Draco, por
favor – disse Astoria.
Escórpio olhou
para Rosa e ela estava esperando que ele dissesse alguma coisa. Ele lembrou-se
de todos os momentos que passaram juntos, como foi horrível quando ele pensou
que ela morreria. Quando prometeram um ao outro lutar para ficarem juntos. Mas
como ao menos poderia dar um futuro a Rosa, se fosse expulso de casa, sem dinheiro,
ainda sem autorização para fazer magia. O garoto baixou os olhos.
Astoria passou
o braço pelo do filho e o conduziu para porta. Draco seguiu-os e os três
desaparataram na escada. Rosa desabou e Hermione amparou-a, com os braços em
volta da filha. Hermione lançou um olhar de “Está feliz?” a Rony. Ela colocou a
filha de pé e desaparatou com ela.
Deixem um comentário para eu saber o que acharam. Nox!
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