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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

terça-feira, 14 de março de 2017

Parte XIV




Lumus! Como estão, pessoal? Espero que bem. Demorou, mas aqui está mais uma parte da fanfic. Espero que gostem. Me digam o que acharam, nos comentários, no Twitter e no Facebook. 

Rosa e Escórpio - Entre a serpente e a espada
Parte XIV

A turma do sexto ano da Grifinória saiu da aula de História da Magia, com o prof. Binns, e dirigiu-se à sala da profª Marieta Edgecombe, de Desesa Contra as Artes das Trevas. A turma da Sonserina já estava lá.
– Ah, que chato ter aula com a Sonserina toda segunda – disse Rosa, entediada.
– Você gostava antes, não? – perguntou Evelyn, chegando atrás dela. – Parece que o romance entre Rosa e Escórpio acabou – anunciou para todo mundo.
– E você com isso? – perguntou Rosa.
– Talvez o Escórpio tenha percebido que não valia a pena ficar com uma Sangue-Ruim – disse Evelyn.
– Não chama ela assim! – disseram Alvo e Escórpio ao mesmo tempo.
A profª Edgecombe abriu a porta e mandou os alunos entrarem. Depois que todos acomodaram-se, ela virou-se para os alunos, com suas vestes roxas e seu rosto com pequenas pintas quase imperceptíveis sob a maquiagem.
– Espero que tenham praticado a Conjuração do Patrono, porque quem não conseguir até o fim do trimestre vai precisar ficar na semana de Natal praticando – a professora olhou para Rosa. – Srta. Weasley...
Rosa levantou-se, vacilante. Nas últimas aulas, ela não conseguira conjurar um Patrono. A garota posicionou-se à frente da sala, ergueu a varinha e disse:
Expecto Patronum! – Mas só uma fumacinha prateada saiu da ponta da varinha de Rosa. Evelyn e as amigas riram baixinho.
– Praticou, srta. Weasley? – perguntou a profª Edgecombe.
– Sim, senhora.
– Não parece. Dez pontos a menos para Grifinória. Parece que é tão ruim quanto sua mãe. Sente-se. Sr. Malfoy, por favor. Vamos ver o quanto progrediu.
Escórpio levantou-se, foi até a frente da sala, ergueu a varinha e disse: – Expecto Patronum – da ponta da varinha dele surgiu um animal alado prateado, que sobrevoou a sala. Os colegas admiraram a coruja-patrono até ela voltar para frente da sala e desaparecer.
– Ora, ótimo trabalho – disse a professora. – Dez pontos para Sonserina.
Ao final da aula, menos da metade dos alunos eram capazes de produzir um patrono não-corpóreo. Rosa estava frustrada. Como poderia não conseguir? Tinha conseguido fazer tudo que os professores ensinaram até ali.
– Não vai jantar? – perguntou Mary, ao ver que Rosa ia subir as escadas ao invés de ir para o Salão.
– Não. Vou praticar.
– Deixa de ser boba – disse Mary, puxando a amiga. – Com fome, você não vai conseguir um resultado melhor.
Elas chegaram ao Salão Principal e sentaram-se à mesa da Grifinória, com Hugo, Lílian e Alvo.
– Parabéns, Alvo – disse Rosa. – Ótimo Patrono.
– Ah, valeu – disse Alvo. – Se quiser ajuda.
– Ela quer sim – disse Mary, antes que Rosa pudesse responder “não”.
– Amanhã nós temos o horário livre, no primeiro tempo – disse Alvo, depois da primeira garfada no empadão.
– Ótimo – disse Rosa, desanimada.

No dia seguinte, Rosa, Mary e Alvo saíram da Sala Comunal da Grifinória, desceram para o Salão Principal, para o café da amnhã e de lá foram à procura de uma sala de aula vazia para praticarem. Mary e Alvo estavam animados em ajudar a amiga, mas Rosa estava péssima. Quase não tinha dormido na noite anterior, entrando e saindo de sonhos esquisitos.
– Aqui – disse Mary, no segundo andar, empurrando uma porta. – Essa deve servir. 
Eles entraram. Mary e Alvo sentaram-se, enquanto Rosa, na frente da sala, erguia a varinha. Ela se concentrou e disse:
– Expecto Patronum! – Mas nada aconteceu. Ela tentou mais três vezes e nada.
– Tá se concentrando em algo feliz? – perguntou Alvo.
– Tô – disse Rosa.
– Em que tá pensando exatamente? – perguntou Mary. – Talvez não seja forte o bastante.
– Bom, eu pensei no meu pai, na minha mãe... sabe, em toda a nossa família reunida – respondeu Rosa, olhando para Alvo.
– Mas tem algo interrompendo – disse ele.
– É – Rosa olhou para o chão. – Sempre lembro dele...
– Deve ser isso – disse Alvo. – Meu pai disse que quando uma pessoa fica abalada emocionalmente é mais difícil produzir um Patrono.
– Eu desisto! – disse Rosa, largando-se em uma carteira. – Odeio aquela Marieta! Nem era pra ela começar com Patronos!
– Ei, e se você pensasse no Escórpio ao invés de tentar bloqueá-lo – disse Mary e depois ficou envergonhada.
– Como assim? – perguntou Rosa, incrédula. – Eu não quero pensar nele!
– Talvez Mary tenha razão – falou Alvo e Rosa o encarou. – É, sabe, você se concentrar nos momentos felizes.
– Não!
– Por que você acha que o Patrono dele é uma coruja? – perguntou o primo, desafiador.
– Quê! Acha que é por minha causa? – Rosa levantou-se, aborrecida.
– É claro, né? – disse Mary. – Você é a mais inteligente da sala e todo mundo sabe que a coruja é o símbolo da inteligência. Ele pensa em você ao conjurar o Patrono, por isso tem a forma que lembra sua principal característica.
Rosa ficou quieta, olhando de Mary para Alvo, seus olhos faiscando.
– Por que não tenta? – perguntou Alvo, calmamente.
Rosa hesitou, mas levantou a varinha. Fitou os rostos de Alvo e Mary, sorrindo para ela, depois pensou em toda sua família reunida, no sorriso e nos olhos azuis de Escórpio. Concentrou-se no momento em que estavam no corredor das cozinhas e disse, alto: – Expecto Patronum! 
Um animal prateado, com duas pinças e uma calda bifurcada surgiu da ponta da varinha e avançou para o fundo da sala.
Mary bateu palmas e sorriu. Alvo sorriu para Rosa, encorajando-a. A prima sorriu de volta; baixou a varinha e o Patrono desapareceu.
– Obrigada – disse Rosa e correu para abraçar os amigos.

– Ótimo Patrono – disse Escórpio a Rosa, enquanto saíam da aula de Defesa, na sexta-feira. A garota ignorou-o e seguiu em frente.
Mas Escórpio alcançou-a no outro corredor. – Quer parar de fingir que eu não existo – disse Escórpio, segurando Rosa pelo braço.
– Me larga, Malfoy – disse Rosa, pegando a varinha no bolso. Escórpio foi mais rápido – arrancou a varinha da mão dela. Um grupo de alunos do primeiro ano parou para olhar.
– Me ouve, por favor – pediu Escórpio.
– Eu queria ouvir você dizer a seu pai que era sua namorada! – gritou Rosa, tentando pegar a varinha. – Mas você não disse! O que foi? Ficou com medo do seu pai deserdar você por namorar uma Sangue-Ruim?
– Claro que não! – disse Escórpio. – Como pode pensar isso!?
– Pois se você tem vergonha de mim, não me merece! – disse Rosa e deu um chute na perna de Escórpio e tomou a varinha da mão dele. (Agora já havia uma grande quantidade de pessoas à volta). – Eu tenho sangue trouxa, sim, Malfoy. E não tenho vergonha disso! Meus avós têm o sangue mais puro que o caráter da sua família.
Rosa e Escórpio ficaram encarando-se; ela apontando a varinha para ele, a raiva tapando sua garganta.
– Mas o que está acontecendo aqui? – perguntou a profª McGonagall, com suas vestes azul-marinho e os cabelos grisalhos presos em um coque, abrindo espaço entre os alunos. – Srta. Weasley e sr. Malfoy!
– Rosa, eu te amo – disse Escórpio, olhando para a garota e ignorando a diretora.
– E eu te odeio – disse Rosa, com os olhos faiscando.
Enquanto isso, a profª McGonagall dispersou a multidão. – Podem explicar o que está acontecendo? – disse ela, com energia. – Dois monitores. Na frente dos alunos menores.
– Foi minha culpa, diretora – disse Escórpio, olhando para ela.
– Me pareceu que a srta. Weasley estava apontando uma varinha para o senhor – disse a diretora, com a expressão dura por trás dos óculos quadrados.
– Eu que provoquei.
– Vinte pontos a menos para Sonserina e para Grifinória. E se eu souber de mais alguma confusão dos dois vão perder o distintivo de monitor. Para aula.
Os dois saíram de cabeça baixa.

SONSERINA X GRIFINÓRIA
No fim de semana seguinte, na primeira semana de Novembro, era o primeiro jogo de quadribol do ano – Grifinória contra Sonserina. Os ânimos estavam exaltados porque Sonserina ganhara a Taça de Quadribol no anterior. Essa seria a primeira chance de revanche da Grifinória.
– É vencer ou vencer, pessoal – disse Sean ao time, no café da manhã do dia do jogo. – Alvo, não deixa aquele pomo ser agarrado pelo Malfoy.
– É questão de honra – disse Hugo, olhando para Rosa.
– Acho que esse jogo vai além do quadribol – cochichou Mary para Rosa.
– Por que? – perguntou Rosa, levantando os olhos do Profeta Diário.
– Hugo, Tiago e Sean estão no time. Vão querer acabar com o Escórpio.
– Quê! – disse Rosa, assustada. – Não podem fazer isso!
– Tá preocupada? – Mary levantou as sobrancelhas.
– É, um balaço na cabeça não é brincadeira – Rosa lançou um olhar para mesa da Sonserina. Escórpio estava conversando com o time. Ele levantou os olhos e a viu; ela olhou para baixo.

Alvo Potter, capitão do time da Grifinória, apertou a mão de Escórpio Malfoy, capitão do time da Sonserina, quase esmagando os dedos um do outro. Os jogadores montaram suas vassouras e quando a Profª Rowling apitou, eles subiram em direção ao céu. As arquibancadas lotadas gritavam, assoviavam e vaiavam – três quartos delas coloridas de vermelho e dourado.
“Grifinória de posse da goles”, soou a voz de Marcel Pucey, aluno do quinto ano da Sonserina. “De Thomas para Finnigan, para Weasley... e ela marca. DEZ A ZERO PARA GRIFINÓRIA! Vamos, Sonserina, vamos! Sonserina de posse da goles. De Warrington para Nott e... perdeu. Finnigan pegou a goles.”
A torcida da Sonserina deu um suspiro e a da Grifinória comemorou.
“Ela tenta o gol, mas Derrick defende. Os batedores, Flint e Montague, estão fazendo um ótimo trabalho. Potter e Weasley respondem... Ei, vinte a zero para Grifinória! Thomas passou por Derrick!
“Será que Malfoy não treinou o time direito por causa dos seus problemas amoroso? Sei não".
– Sr. Pucey, atenha-se ao jogo! – disse a diretora McGonagall, ao lado dele.
Escórpio, lá do alto, odiou Pucey. A culpa não era dele se o idiota do Derrick estava deixando tudo passar.
“Nott passa a goles para Goyle que voa para as balizas... Wood defende pela Grifinória. Se Malfoy não agarrar esse pomo logo.
“Weasley de posse da goles e ela voa para as balizas. Derrick defende – finalmente! Potter mira um balaço no Malfoy e erra por pouco. Parece que não herdou o talento do pai, que era apanhador. Isso deve gerar atrito com o irmão mais novo, capitão do time...(– Sr. Pucey! – ralhou a diretora.) Mas o ataque a Malfoy pode ter a ver com a relação ilegítima entre Escórpio e a prima de Potter.”
– Eu vou acertar um balaço nesse filho de uma manticora – disse Tiago, voando perto de Hugo.
Alvo estava voando ao redor do campo, tentando ver o pomo.
“Warrington marca! VINTE A DEZ PARA GRIFINÓRIA!” A torcida verde e prata urrou lá embaixo.
Um balaço passou zunindo pela orelha de Escórpio. Ele virou-se para Tiago: – Potter, seu filho de uma fada mordente!
– Lave sua boca pra falar da minha mãe, Malfoy – gritou Alvo, voando em direção a ele. Escórpio desceu um metro para evitar a colisão.
“O jogo está se tornando uma batalha entre Potter, Malfoy e Weasley”, gritou Pucey. “Demais!”.
– Sr. Pucey! – disse a diretora, furiosa.
“Goyle marca. Empate! Wood defende outra tentativa de Warrington. Grifinória com a goles. Finnigan, essa garota é boa demais, pena que é da Grifinória. Tá, diretora, desculpa.”
– Acha logo esse pomo, Alvo! – gritou Sean, defendendo uma goles atirada por Flame Nott.
Alvo tentou localizar a bolinha dourada e... no outro lado do campo, ele viu um reflexo dourado. Escórpio viu também. Os dois voaram, disparados, para o outro extremo do campo. Emparelharam-se e esticaram a mão. O pomo estava a alguns centímetros. Escórpio curvou-se. Mas Alvo foi mais rápido. “Alvo Potter captura o pomo!”, gritou Pucey. “Poderia ter feito melhor, Escórpio. Da próxima vez, passe mais tempo treinando que dando amassos em uma certa ruiva grifinoriana”.
A prof.ª McGonagall tirou o megafone da mão de Marcel.
– Cento e setenta a vinte para Grifinória – anunciou ela. – Fim de jogo. Sr. Pucey – detenção!
O que a diretora não percebeu é que assim que Alvo capturou o pomo e desceu rápido para o chão, Sean pegou o bastão de Hugo e arremessou um balaço contra Escórpio. O garoto despencou da vassoura e caiu lentamente...

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